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O que NÃO fazer com o seu SSD

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SSDs podem ser a solução para o notebook que precisa de mais velocidade para execução de programas. Mas é preciso usá-lo com alguns cuidados para que o seu investimento não dure pouco tempo. No post de hoje, confira algumas coisas que você NÃO deve fazer com o seu SSD:

SSD SATA em fundo branco

Desfragmentar

O principal motivo para nunca desfragmentar o seu SSD é simples: não há nenhum ganho nisso. Diferente dos HDs que com a desfragmentação levam os dados para mais perto do leitor para que ele se movimente menos e acesse mais rápido às informações, no SSD não há movimento mecânico, logo o processo não tem esse efeito. Outro ponto é que, além de não trazer benefícios, quando você desfragmenta, as informações do disco se movem entre os setores causando gravações desnecessárias que podem diminuir a vida útil do SSD.

Não selecionar o que armazenará no SSD

O ideal é que menos arquivos sejam gravados no SSD. Isso não significa que a capacidade de armazenamento dele é baixa e sim que ele deve ser usado para armazenar programas e não arquivos simples. Por exemplo, reserve o seu SSD para abrigar o sistema operacional, softwares, jogos e demais dados que precisam ser acessados com frequência e rapidez. Já para arquivos como filmes e fotos prefira utilizar um HD a parte.

Usar todo o seu espaço até o limite

Quando cheio, o SSD fica formado por blocos parcialmente preenchidos e para escrever neles o processo fica mais lento se comparado a blocos vazios. Uma boa prática é deixar algum espaço livre, pelo menos 25%, para obter melhor desempenho. Por exemplo, em um SSD de 128 GB, deixe pelo menos 32 GB livres, em um de 256 GB, 64 GB livres.

Não habilitar o TRIM

É fundamental que você habilite o TRIM! Quando você vai gravar um dado novo, o SSD precisa identificar um bloco vazio para realizar a operação. Caso não haja mais blocos vazios, é necessário ler um já preenchido, copiar o conteúdo para a memória, alterar esta cópia na memória, esvaziar o bloco e só então gravar o conteúdo modificado. Ou seja, se o desejo é sobrescrever em um bloco, primeiro é preciso apagá-lo e depois escrever os novos dados nele. Estes passos extras demandam tempo, com o comando TRIM, quando você deleta um arquivo, ele identifica a ação e torna o bloco vazio novamente, por isso é tão importante utilizá-lo. Para saber mais sobre esse comando, clique aqui.

Pronto, agora você já sabe como cuidar melhor do seu SSD. Caso tenha ficado com alguma dúvida, deixe nos comentários, nosso time de especialistas com certeza poderá ajudar. 🙂

6 respostas

  1. Deixar 25% do HD livre. Mas os HD’s e SSD’s já não vem como isso? Por que ele nunca vem com a capacidade real né, por exemplo um SSD de 250gb só vai ter utilizáveis 230gb… Essa memória que já vem “desativada” para o funcionamento do mesmo, não serve para isso?

  2. Vinicius, tudo bem? Veja se essas informações te ajudam:

    Isto é um mito.
    É uma boa pratica deixar livre um espaço no HD para que o sistema tenha espaço para “manobrar” arquivos, por exemplo, para o uso do arquivo de paginação do sistema operacional que auxilia a memória RAM em casos de pouca memória disponível. E também para que fique mais fácil para o sistema realizar uma desfragmentação (No caso do SSD não é necessário). Mas não é obrigatório, vai da preferência do usuário.

    Sobre a questão de capacidade “reservada” é um mito. O que existe é na verdade a forma como é mostrada essa informação. Os fabricantes de HD ou SSD informam a capacidade decimal. E o sistema operacional Windows e outros mais antigos, informam o tamanho pela capacidade binária. Com o MAC OS X já não acontece isso, informando pela capacidade decimal.

    Aconselhamos você a dar uma olhada nesse artigo da Seagate (Fabricante de HD e SSD’s):

    https://www.seagate.com/br/pt/support/kb/why-does-my-hard-drive-report-less-capacity-than-indicated-on-the-drives-label-172191en/

  3. Olá! Tenho um SSD de 256 GB, só usei 74 e pretendo usar no máximo até 100 GB. Isto é saudável para o SSD ou preciso necessariamente de um HD externo?

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